Todos nós já experimentamos momentos de escassez ou enfrentamos obstáculos que pareciam intransponíveis. Contudo, Deus estava agindo, preparando o caminho para o crescimento.
A Bíblia nos apresenta vários exemplos de Deus agindo em meio à escassez, prometendo abundância, e pedindo apenas que houvesse confiança nele e entrega com fé incondicional e obediência.
Abraão experimentou a escassez de filhos, mas, ainda que a velhice reforçasse a impossibilidade de herdeiros, Deus realizou o milagre: E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto (Gn 17.5). Tudo o que Abraão possuía era uma promessa do Senhor. Porém, o patriarca decidiu confiar que a palavra se cumpriria.
Jó também sofreu com a escassez. Lemos na Bíblia que ele era um homem próspero, com filhos e filhas, justo e temente a Deus. Porém, seu império desmoronou, seus filhos foram mortos, e o que era um corpo saudável tornou-se enfermo. Em meio a tanta dor, Jó declarou: Ainda que ele [Deus] me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele (Jó 13.15).
O Senhor concedeu ao patriarca tudo novamente: restaurou a saúde, os negócios, a família. E, mais importante do que essas bênçãos, foi o conhecimento que Jó obteve de Deus ao vivenciar toda aquela situação em que Ele converteu a escassez em fartura; daí a declaração do patriarca: Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos (Jó 42.5 NTLH).
A lógica de Deus se contrapõe à lógica humana. Deus não pensa como o homem, não considera as saídas e soluções que imaginamos nem se prende ao que vemos e supomos ser o melhor para nós nas situações pelas quais passamos. Na Bíblia, observamos isso de maneira clara e inquestionável. Leiamos o que disse o profeta Isaías no capítulo 55, versículo 8, de seu livro: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR.